Hoje não pretendo fazer nenhum comentário político e sim pessoal. Ontem, no trabalho, tive um desentendimento com um colega, para não mandar ele para casa do c... resolvi não falar nada e, como já estava na hora de ir embora, peguei minhas coisas e tomei meu rumo. Saí dali pensando quantas coisas eu evitei e também quanta raiva guardei para mim.
Não xinguei, não bati, não gritei, mas em compensação se uma outra pessoa chegasse pra mim e falasse: "Nathalia, como você está bonita..." ia receber uma bela cara feia e talvez alguns xingamentos.
Porém essa pessoa nada tem a ver com que aconteceu e talvez nem venha falar comigo mais. Por outro lado, se eu tivesse feito tudo que eu sou acostumada a fazer, eu estaria mais leve. E iria ficar feliz se falassem que eu estava bonita.
Conclusão, fiquei com a raiva dentro de mim. Algo engasgado na garganta que era para ser dito e não foi. Essa sensação para mim foi muito ruim, logo eu que sempre fui MUITO impulsiva. Talvez esse negócio de contar até dez não funcione comigo.
Posso ser mal educada, sincera, impulsiva, teimosa, qualquer coisa desse tipo, mas eu sou eu. Não tento ser ninguém diferente. Minhas ações são intuitivas, de momento e quando eu parei para pensar e não fiz o que era para fazer, eu me senti mal.
Fico pensando que se as pessoas fossem cada vez mais elas mesmas, a falsidade seria melhor, teria mais amizade, sei lá.. As vezes a sinceridade não é tão ruim. É até bom saber o que as pessoas realmente pensam, sem máscaras, sem fantasias, só pessoas normais, de carne e osso. Afinal, ninguém é robô, todo mundo tem sentimentos e temos direito de mostrá-los mesmo sendo bons - como amor e alegria - quanto ruins - como a raiva.
O nosso corpo não aguenta muita raiva acumulada é como se fosse uma bomba. Quanto mais raiva, maior a explosão. Por isso eu prefiro continuar colocando tudo o que eu sinto para fora, faz mal para a mente e para o corpo guardar tanto sentimento ruim.
Enfim, não vou transformar esse blog em um "Relato diário da minha vida" - nada contra - mas fiz esse blog com outro intuito. Entretanto não é um relato apenas e sim, quero chamar a atenção para a sinceridade que todo mundo acha defeito, mas que deveria ser vista como qualidade. Repito: quanto mais sinceridade, menos falsidade. Eu prefiro ser sincera do que falsa. E você, prefere o que?